terça-feira, 20 de setembro de 2011

PT Censura Revista em Minas Gerais

Prefeito de Nova Lima, o pestista Carlinhos Rodrigues foi o protagonista de mais uma cena do autoritarismo que o Partido dos Trabalhadores quer implantar no Brasil. A revista Viver Brasil foi obrigada pela Justiça a recolher exemplares de sua edição nº 65 e a retirar da internet reportagem contendo denúncias de irregularidades praticadas por Carlinhos na prefeitura da cidade. A juíza Adriana Garcia Rabelo concedeu liminar à ação impetrada pelo prefeito que, assim como várias lideranças do partido, quer impor regras ao jornalismo brasileiro e amordaçar a imprensa no país.



Nos últimos 15 dias o PT defendeu abertamente seu posicionamento de implantar no Brasil um marco regulatório para controle da mídia. A proposta, que foi aprovada pela Executiva Nacional do partido no início de setembro, fere todo o princípio de liberdade de expressão e da livre imprensa conquistados a duras penas pelos brasileiros. Não se pode permitir que a censura volte a fazer parte da história do país.





O Bloco Transparência e Resultado da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) lamenta a atitude do Partido dos Trabalhadores recorrer à censura aos meios de comunicação para tentar blindar seus companheiros de suas próprias irregularidades. “O PT quer controlar a mídia brasileira. Já está fazendo uma campanha escandalosa contra a revista Veja, contra a Folha de S. Paulo e agora contra a revista Viver Brasil”, lembrou o deputado Rômulo Viegas (PSDB).

Viver Brasil


Ao dar parecer fa vorável ao prefeito, a juíza afirmou que a revista Viver Brasil incorreu em “abuso da liberdade de imprensa”. No entanto, ela só se esqueceu de apurar que as denúncias contidas na reportagem censurada não foram inventadas e fazem parte de processos que tramitam na Justiça contra o prefeito, por meio de ações propostas pela câmara de vereadores do município e Ministério Público.

Um comentário:

  1. É vergonhoso ver os professores há vários dias em greve por um direito previsto em lei.
    Nenhuma iniciativa plausível deste governo poderá amenizar esta situação, infelizmente.

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