Governo de Minas promove seminário focado na preservação ambiental
Atualizar conceitos e técnicas referentes à implantação e à manutenção de Áreas de Preservação Permanente (APP). Esse é o objetivo do I Seminário de Recomposição de Áreas de Preservação Permanente que vai promover a troca de experiências entre os diversos atores do setor ambiental nos dias 15, 16 e 17 de março, no auditório do BDMG, em Belo Horizonte. O evento é promovido pelo Governo de Minas e voltado a profissionais ligados à área de meio ambiente, pesquisadores, engenheiros florestais, biólogos, agrônomos, empreendedores, órgãos ambientais e acadêmicos.
Durante os três dias do evento, personalidades do setor ambiental de renome internacional vão compor a grade de palestras e debates. James Aronson, da Society for Restoration International, vai proferir a palestra magna com o tema “Restaurando o Capital Natural: Ciência, Negócios e Prática”. Representantes de universidades federais, Cemig, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Agência Nacional das Águas (ANA), entre outros, também estarão apresentando painéis sobre diversos temas. A programação completa pode ser acessada no endereço www.biodiversitas.org.br/seminarioapp
As inscrições para o evento já estão esgotadas, mas as palestras serão transmitidas em tempo real pela internet na comunidade do “Diálogos da Terra” no Peabirus. O endereço é:
http://www.peabirus.com.br/redes/form/comunidade?id=1393
O seminário é uma realização do Polo de Excelência em Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Cemig, Universidade Federal de Lavras (Ufla) e Fundação Biodiversitas.
A superintendente da técnica da Biodiversitas, Gláucia Moreira Drummond, explica que as áreas de proteção funcionam como reguladoras do fluxo de água, sedimentos e nutrientes, conformando ambientes estabilizados às margens dos rios, lagos e nascentes. “Elas atuam na filtragem do escoamento superficial e contribuem para atenuar a erosão dos solos”. Gláucia Moreira afirma ainda que os modelos tradicionais de uso e ocupação da terra, nos sucessivos ciclos econômicos, implicaram, na maioria dos casos, na eliminação destes ambientes. Os efeitos são escassez de água, aumento das enchentes, perda de solos e desestabilização climática.
Segundo a coordenadora do Polo de Excelência em Recursos Hídricos, Magda Barcelo Greco, o aumento da demanda por conhecimento, pela adequada gestão ambiental vem ao encontro da realização do seminário. “Estamos abrindo espaço para discussões pertinentes no atual quadro de degradação do meio ambiente. Essa é a nossa responsabilidade enquanto representantes do Governo e da sociedade”.
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