Muito
parecida com a Dengue, a febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, de
curta duração (no máximo 10 dias) e de gravidade variável. Existem dois tipos
de febre amarela, a silvestre, transmitida pela picada do mosquito Haemagogus,
e a urbana transmitida pela picada do Aedes aegypti, o mesmo que transmite a
dengue. Embora os vetores sejam diferentes, o vírus e a evolução da doença são
absolutamente iguais. O vírus da febre amarela, pertencente ao gênero
Flavivirus, da família Flaviviridae.
Segundo
a Referência Técnica em febre amarela da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG),
Ludmila Santana, dependendo da gravidade, os principais sintomas de início
súbito são: febre, calafrios, cefaléia, dores musculares, prostração, náuseas,
diarreia, vômitos com aspecto de borra de café, evoluindo para um quadro
ictérico podendo estar acompanhado de manifestações hemorrágicas.
“Não
há transmissão pessoa a pessoa. A contaminação se dá pela picada dos mosquitos
transmissores infectados. A melhor maneira de prevenir é evitar a permanência
das pessoas em ambientes silvestres de áreas endêmicas, sem o uso de
equipamentos de proteção individual como repelentes e vestimenta adequada
(calça, camisa de manga comprida, botas, etc), retirar do ambiente doméstico
todo objeto que possa acumular água e também atentar para manutenção do cartão
de vacinação em dia, principalmente no período de férias“, completa.
A
vacinação é uma importante forma de evitar a doença. A vacina pode ser
administrada em indivíduos a partir dos nove meses de idade que residam ou irão
se deslocar para as áreas com recomendação de vacina. O Estado de MG inteiro é
área de recomendação de vacina. “Recomenda-se cautela e avaliação do risco
benefício da aplicação da vacina para aquelas pessoas com histórico de alergia
a ovo e seus derivados, grávidas e imunocomprometidos”, alerta a referência
técnica. Em 2012 ainda não foi registrado nenhum caso de febre amarela humana.